quarta-feira, 1 de julho de 2009

VACILEI NA IRONIA DO TEMPO

Há um espaço aberto para a virtude Não há fios que prendam o desencanto Os pesares dividem marés bravias Olhos que geram o sal do pranto Este tempo que corre Em suas rodas invisíveis ao sentir Chega ao fundo de mim Esta ânsia de aprisionar o partir Este Vento furioso Esta tempestade de anseios Esta bruma tecida no fim da ilha Este vale de mil degredos Uma paixão desapaixonada Uma razão desencontrada Uma palavra vazia de sentido Uma inquietação gerada do nada A calmaria é o fim da tempestade Ou será o princípio da tormenta?! As velas recolhem o vento Minha alma acolhe o que o coração inventa As cores do arco-íris Uma manhã pintada de azul-turquesa Um pássaro de penas refulgentes Uma flor expõe a sua beleza Solta um aroma selvagem Uma pétala voa na brisa Pés que tocam a terra nua Fruto que alimenta a incerteza Relógio imparável marca adiante Rege o dia, a noite, o princípio do fim Sinos que tangem ave-marias Pobre vontade que diz que sim Que diz que não! Que fecha os braços ao abraço Que esconde olhar ao sentimento Que foge ao rumo do fracasso Venci esta demanda Mil derrotas, coração limpo Nesta peça não morri no fim… …Vacilei apenas na Ironia do Tempo… PUBLICADA POR O PROFETA

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